Arquivo de agosto de 2016

A quem pertencem seus dados?

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Brasil precisa ficar atento para que regras de proteção, sigilo e privacidade não se traduzam em obstáculo para uma série de serviços

Os casos de bloqueio do serviço de mensagens instantâneas WhatsApp e a prisão do executivo do Facebook no Brasil neste ano trouxeram, mais uma vez, à tona uma questão pertinente à sociedade atual que parece estar longe de se chegar a um consenso: segurança x privacidade.

Por um lado, temos as empresas de tecnologia que têm como parte fundamental do seu serviço garantir a privacidade de seus usuários e do outro as leis que regem o país destes mesmos cidadãos. E ainda entre estas duas forças, a sociedade que precisa se sentir segura ao utilizar as ferramentas digitais e ao mesmo tempo não quer que crimes deixem de ser solucionados ou que criminosos fiquem impunes por conta da falta de acesso à informação das autoridades policiais.

O legislador brasileiro precisa ficar atento, porém, para que as regras a respeito da proteção de dados, sigilo e privacidade do usuário não se traduza em obstáculo intransponível para que empresas possam oferecer uma série de serviços – de interesse desses mesmos usuários – cuja realização envolve tratamento e transferência de dados.

No Brasil, existem leis que tratam do assunto, dentre as quais o principal instrumento legal, o Marco Civil da Internet, amplamente debatido e considerado um grande avanço no mundo todo sobre este tema. No caso atual, em seu artigo 15, exige que um provedor de aplicações mantenha os respectivos registros de acesso (não o conteúdo) em aplicações de internet por seis meses.

As dúvidas, no entanto, se acirraram nos últimos meses. A punição empregada ao executivo do Facebook pode ser considerada justa? Até onde pode-se dizer que a empresa não respondeu à Justiça adequadamente? Os players de tecnologia internacionais ou não estão corretos em disponibilizar ao mercado serviços que implicam na transferência ou tratamento de dados, negando-se, porém, a revelar esses dados às autoridades dos países em que atuam?

Dentre os principais motivos que as empresas alegam para não mudar seus sistemas (e isso é realmente preocupante) destacam-se o dever de proteger os dados, o sigilo e privacidade dos usuários desses aplicativos e a garantia de que as informações privadas não sejam usadas por governos com regimes extremistas, que muitas vezes não respeitam os direitos humanos, por exemplo. Se a cessão das informações ocorrer em algum país, a empresa pode abrir precedentes para outras regiões exigirem o mesmo.

 

Essas são perguntas que a maioria dos especialistas do setor vem debatendo. A prisão de Diego Dzodan e o bloqueio do Whatsapp podem ser bons motivos para o Brasil avaliar se as leis existentes e suas regulamentações ainda pendentes são suficientes e se atendem às atuais necessidades que a internet vem apresentando à sociedade.

 

Engajada em abrir um fórum para discussões sobre uso, compartilhamento e proteção de dados, a ABES lançou o portal Brasil, País Digital, focado em informações sobre as leis de proteção de dados, com notícias e casos ligados ao assunto no Brasil e mundo. A entidade ainda atua com um Comitê sobre o Marco Regulatório, que se ocupa de temas relacionados com a internet e reúne vários executivos do setor para debater situações como essas.

 

Essa foi uma forma encontrada pela entidade para manter tanto as empresas quanto a sociedade atualizada quanto ao desenrolar de casos como os que as empresas Facebook, Whatsapp e Google, entre outras, vêm enfrentando.

 

O momento agora requer um debate com a participação de especialistas em direito penal, empresas do setor, especialistas em TI e sociedade civil para que se chegue a um consenso onde a internet seja um agregador para a evolução da comunicação e não um instrumento de litígios e espaço seguro para o crime.

 

*Paulo Milliet Roque é vice-presidente e diretor de inovação da Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software)

 

 

 

 

 

Fonte: http://computerworld.com.br/bloqueio-do-whatsapp-quem-pertencem-seus-dados

Em 20 anos teremos mais robôs que humanos, será?

terça-feira, 30 de agosto de 2016

 

Estudo levantou expectativas de norte-americanos para o futuro, que preveem que em 20 anos, haverá mais robôs que humanos, pessoas vão namorar outras por meio de seus avatares e drones vão entregar pizzas. Essa é a visão de muitos para o futuro, de acordo com uma pesquisa do Imperial College of London, com mais de 2 mil americanos sobre como eles acreditam que a tecnologia irá transformar a vida deles.

O estudo, divulgado nessa semana, mostra que 1 em 4 americanos adultos espera que até o ano de 2036 haverá mais robôs que pessoas. Também descobriu que 35% delas espera namorar via avatares e cada vez menos presencialmente. Fora isso, 69% afirmaram que tecnologias substituirão moedas em espécie.

Ezra Gottheil, analista na empresa Technology Business Research, não é assim tão otimista em relação ao avanço da tecnologia como muitos responderam à pesquisa.

“Bem, eu tenho problemas com essas previsões”, disse a Computerworld. “Drones estarão sujeitos às restrições de voo devido ao tráfego intenso, mas haverá uma série de robôs fazendo coisas que pessoas fazem agora. Eu tenho certa dúvida de que pizzas serão entregues – e provavelmente feitas – por veículos não tripulados”.

Gottheil disse que não compra também a previsão de que nos relacionaremos por meio de avatares.

A pesquisa também mostrou que os entrevistados acreditam que a tecnologia mudará o futuro da medicina.

Entre as previsões usar realidade virtual para “ver” seus médicos até 2030, ao invés de ir fisicamente ao consultório. Quando alguém precisar de um transplante de órgão, ao invés de esperar por um doador, uma impressora 3D poderá simplesmente fabricar o órgão necessário. E cerca de metade dos respondentes afirmou que acredita que o primeiro clone humano nascerá até 2036.

Mas Gottheil sugere que a sociedade não está preparada para isso ainda.

“Eu penso que estamos perto de clonar humanos”, diz. “Mas a ética nos previne de fazer isso. Bem, isso ou multidões furiosas”.

 

 

 

Fonte: http://computerworld.com.br/pesquisa-sugere-que-existirao-mais-robos-que-humanos-no-mundo-em-20-anos

Projeto de Lei tem proposta de acesso às informações de redes sociais

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

 

O ministro da Justiça, Alexandre Moraes, afirmou que sua pasta elabora proposta de projeto de lei para obrigar que empresas estrangeiras que lidam com troca de informações entre usuários tenham sede no Brasil e tenham tecnologia para fornecer os dados solicitados pelas autoridades policiais

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou nesta terça-feira (19) que sua pasta está elaborando um projeto de lei para regulamentar o acesso a informações de aplicativos como o WhatsApp. Segundo Moraes, a proposta visa possibilitar o acesso a dados necessários a investigações policiais e, desta forma, evitar que eventuais bloqueios do aplicativo, por decisões judiciais, prejudique os usuários do programa de mensagens instantâneas mais popular do país.

Para o ministro da Justiça, é preciso que empresas estrangeiras que lidam com troca de informações entre usuários tenham sede no Brasil e tecnologia para fornecer, quando necessário, dados requisitados por autoridades policiais.

“Haverá necessidade de uma regulamentação legislativa no Brasil. Nós acabamos ficando nos dois opostos: de um lado o não fornecimento de informações por parte de quem detém informações absolutamente necessárias para o combate, inclusive, ao crime organizado. E de outro lado, quando há necessidade de um bloqueio, há um bloqueio que prejudica milhões de pessoas”, disse Alexandre de Moraes.

Congresso

Há vários projetos no Congresso Nacional com propostas para permitir que a polícia tenha acesso a dados dos aplicativos brasileiros, sem a autorização judicial, ferindo o Marco Civil da Internet. O mais recente foi o que resultou da CPI dos crimes cibernéticos, que acabou, porém, isentando WhatsApp de ser obrigado a fornecer as informações, por inviabilidade técnica

 

Fonte: http://www.telesintese.com.br/governo-temer-quer-ter-acesso-as-informacoes-do-whatsapp-e-elabora-lei/

Projeto que abre acesso a dados de internautas sem ordem judicial avança no Congresso

domingo, 28 de agosto de 2016

 

Sustentando-se em argumentos da CPI dos Crimes Cibernéticos e no combate à “pedofilia”,  crimes “contra menor” e “magia negra”, a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara aprovou nesta quarta, 13/7, o projeto de lei 5074/16, que permite a delegados e membros do Ministério Público terem acesso a dados de internautas sem necessidade de ordem judicial.

“Não é o conteúdo da mensagem. É apenas acesso de onde veio. Vimos na CPI dos Crimes Cibernéticos que ficavam todos de mãos atadas para saber de onde veio a mensagem, para onde vai a mensagem. A gente vê esses crimes de abuso pela internet, casos de magia negra pela internet chamando crianças. Esse projeto vem para acabar com isso”, sustentou o relator, Fernando Monteiro (PP-PE).

O projeto essencialmente diz que “caso haja indício de prática de crime por intermédio de conexão ou uso de internet, o delegado de polícia ou o membro do Ministério Público, para fins de identificação do responsável pela prática criminosa, poderão requisitar a qualquer provedor de conexão e de aplicações de internet ou administrador de sistema autônomo as informações cadastrais existentes relativas a específico endereço de protocolo de internet”.

De autoria do senador Otto Alencar (PSB-BA), o PL foi aprovado pelo Senado em abril. E foi objeto de análise específica do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, que considerou a proposta uma afronta aos princípios elencados na Lei 12.965/14, o Marco Civil da Internet. Para o CCS, o projeto viola a privacidade na internet, em mais uma iniciativa que tende ao ‘vigilantismo’. O projeto ainda precisa passar pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

 

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=42952&sid=4

Smartphones representam quase 40% do mercado de bens duráveis no Brasil

sábado, 27 de agosto de 2016

Os produtos de consumo de telecom são responsáveis hoje por 39,4% do faturamento com bens duráveis no Brasil – que faturaram R$ 35 bilhões nos primeiros cinco meses do ano. Há um ano, a participação da categoria era de 35,6% de um faturamento total de R$ 38 bilhões. De acordo com Oliver Römerscheidt, diretor da GfK no Brasil, a queda de faturamento com a categoria, formada essencialmente por smartphones, foi de 1% no período de janeiro a maio deste ano, em relação ao mesmo período de 2015. Em unidades vendidas, no entanto, a queda foi de 28%, o que foi compensado pelo aumento de preço médio em 40%. Os dados foram apresentados durante o Eletrolar Show, evento que acontece esta semana em São Paulo.
De acordo com o executivo, a queda em faturamento menor que a queda em unidades vendidas se vê em todas as categorias de bens duráveis, sempre por conta do aumento de preço, incentivado também pelo câmbio. A categoria de telecom, no entanto, ainda é um ponto fora curva, já que, no geral, a queda em faturamento foi de 9%, com aumento de preço de 20% e queda nas vendas de 24%. “O consumidor foi mais cauteloso em 2016 e comprou menos, mas os preços aumentaram, o que levou a uma queda de faturamento mais amena”, diz o executivo.
Avanço tecnológico
Segundo Römerscheidt, o consumidor continua demandando tecnologias mais avançadas, sobretudo no mercado de smartphones. “O consumidor quer 4G, telas maiores etc. E ele entende que, com o câmbio, isso ficou mais caro e está disposto a pagar um pouco mais”, completa.
De acordo com a GfK, o preço médio dos smartphones subiu de R$ 603 nos primeiros cinco meses de 2015, para R$ 891 no mesmo período de 2016. O avanço tecnológico, no entanto, é alto. No período pesquisado de 2016 (sempre de janeiro a maio), 54,7% dos equipamentos vendidos são 4G, contra 13,5% no mesmo período de 2015. Nas câmeras embarcadas nos telefones, hoje 33,5% são com resoluções que variam de 13 a 15 megapixels. Em 2015, 38% eram câmeras de 10 megapixels.
Concentração
De modo geral, as grandes marcas foram bem menos afetadas pela crise. No mercado de TVs, por exemplo, 88% das vendas em 2016 foram de produtos das cinco principais marcas, contra 80% no mesmo período de 2015. Essa flutuação positiva para as maiores marcas também é notada em cafeteiras (de 67% para 70%) e linha branca (70% para 73%). Na contramão fica apenas o mercado de smartphones, que apresentou leve queda na concentração. As cinco principais marcas foram responsáveis por 85% das vendas de janeiro a maio de 2015, e 84% no mesmo período deste ano.
“O smartphone é a ‘galinha dos ovos de ouro’ entre os bens duráveis. Por isso, muitas marcas de eletroportáteis estão entrando nesse mercado. Também tem a chegada de mais produtos chineses”, explica o diretor da GfK.
Perspectivas
Segundo Römerscheidt, a retomada do crescimento nas vendas gerais deve acontecer apenas em 2018. No entanto, alerta o executivo, a queda nesse mercado é global e não tem a crise como único motor. Segundo ele, falta uma nova tenologia que ajude a impulsionar as vendas, como aconteceu no passado com câmeras fotográficas digitais, depois com os smartphones, tablets etc.
Na segunda metade de 2017, a expectativa é que o mercado comece a sair da crise, sem redução nas vendas. “No Brasil, devemos chegar em 2017 a uma patamar semelhante ao de 2012”, diz.
A previsão é que a queda geral no faturamento com bens duráveis em 2016 seja de R$ 3 bilhões, chegando a R$ 75,7 bilhões e descendo para R$ 73 bilhões em 2017. Em 2014, que foi um ano positivo, sem crise e com a Copa do Mundo fomentando o mercado de televisores, o faturamento foi de R$ 96,2 bilhões.
Mais especificamente no mercado de smartphones, as vendas começaram a apresentar retração no crescimento em janeiro de 2014. Mesmo assim, continuaram crescendo até abril de 2015. Após esse período, as vendas sempre caíram, mas com um ponto de virada em fevereiro de 2016, quando a queda começou a desacelerar de forma constante até maio deste ano.

 

 

Fonte: http://www.mobiletime.com.br/19/07/2016/

smartphones-representam-quase-40-do-mercado-de-bens-duraveis-no-brasil/447582/news.aspx

Drones para monitorar torres de celular ??

sexta-feira, 26 de agosto de 2016
A AT&T está utilizando drones para realizar inspeções aéreas de suas torres celulares. Além disso, a companhia prevê usá-los como uma forma de reforçar a sua rede LTE sem fio para melhorar a cobertura em grandes eventos esportivos ou shows, onde milhares de fãs podem sobrecarregar a rede.

Drones também poderiam ser usados para uma resposta rápida a desastres, oferecendo cobertura em áreas atingidas por uma tempestade ou outra catástrofe.

Algumas dessas ideias foram anunciadas por John Donovan, diretor de estratégia para a AT&T, em um post publicado no blog da companhia. A publicação inclui um vídeo onde mostra como drones já estão inspecionando torres de celular.

Drones transmitem ao vivo vídeos das condições das torres a um engenheiro, baseado em um escritório, que pode fazer inspeções de cabos e componentes. O processo é mais rápido e mais seguro do que usar uma equipe de funcionários e permite o acesso a partes de uma torre que uma pessoa não teria acesso.

Os veículos também podem ser conectados a uma rede LTE em uma área específica para capturar dados para análise através dos servidores remotos da AT&T para permitir mudanças na rede e correções em tempo real, caso ocorreram problemas.

Art Pregler, diretor do programa que usa drones para a companhia, disse que as informações obtidas a partir de uma inspeção por drone tendem a ser mais precisa do que a forma tradicional. “Isso é emocionante”, disse. “Nós estamos na infância da utilização de drones no setor comercial. O céu é o limite.” Como drones continuam a evoluir, assim como robôs e inteligência artificial, observou ele. “Podemos ver tudo isso se unindo em um relacionamento homem-máquina muito interessante”, disse Pregler.

A companhia também está explorando o uso de drones ao desenvolver soluções em Internet das Coisas nas áreas de seguros, agricultura, inspeções de instalações e serviços de entrega.

O interesse pelo uso comercial de drones está rapidamente se expandindo. O Google e a Amazon têm projetos com drones, assim como a Verizon, esta concorrente direta da AT&T. Em dezembro passado, a Verizon anunciou um projeto piloto com a PrecisionHawk para monitorar uma colheita de uvas na Califórnia, usando drones.

O interesse das duas principais operadoras dos EUA em aplicações de Internet das coisas para clientes vêm como resposta ao declínio da receita de serviços sem fio. As operadoras estão buscando novas áreas de renda com a Internet das coisas, inclusive usando drones.

 

Fonte: http://idgnow.com.br/internet/2016/07/15/at-t-usa-drones-para-monitorar-torres-de-celular/

Privacidade e Segurança são as chaves para a consolidação da Internet das Coisas

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

 

Apesar de Internet das Coisas (IoT) já ser uma realidade, antes que ela seja consolidada duas questões precisam ser amplamente debatidas: a privacidade e a segurança das pessoas. O alerta é de Desirée dos Santos, desenvolvedora de software da ThoughtWorks Brasil e especialista em robótica, que participou de um painel sobre o tema no 17º Fórum Internacional Software Livre (FISL), que termina neste sábado, 16, em Porto Alegre.

Segundo a especialista, o problema da privacidade é consequência do uso constante de um grande número de objetos e produtos conectados à internet. “Eles coletam dados importantes sobre você: o que faz, por onde anda, o que consome. Todos esses rastros são captados sem sua autorização, e você não tem noção de como isso está sendo utilizado”, explicou Desireé. Ela disse que a sociedade precisa debater o assunto para estabelecer limites a essa prática.

Sobre segurança, Desirée explicou que os produtos da IoT, por estarem conectados à internet, ficam sujeitos a ataques virtuais. “Se você instala um sistema para controlar as portas e janelas da sua casa, e alguém ataca esse sistema, quem vai se responsabilizar? O fornecedor, o governo?”

De acordo com a especialista, a disseminação do software livre pode ser uma solução para esse problema. “O código aberto permite que muito mais pessoas atuem juntas para consertar as brechas de segurança.”

Internet e a nova economia

O coordenador-geral da Associação Software Livre (ASL) e do FISL, Sady Jacques, também vislumbra nos programas de código aberto o futuro da IoT. “Não há nenhuma solução proprietária capaz de produzir, sozinha, internet das coisas em escala mundial. A interoperabilidade é fundamental, e só é alcançada ao limite quando utilizamos softwares livres.”

Com o avanço dos produtos conectados à rede, Jacques considera essencial que se discuta o espaço virtual, pois este é percebido cada vez mais como um grande negócio. “Os gigantes da tecnologia tendem a fazer da internet um espaço proprietário. Ela é uma plataforma que transaciona informação e, portanto, conhecimento”, ressaltou.

Para Jacques, os negócios na internet devem ser realizados em um modelo de colaboração e compartilhamento de informações. “Não se trata da ausência de negócios, mas sim da existência deles a partir de uma base de conhecimento aberta para todos. Consegue-se ter uma economia menos hierarquizada e mais capilarizada, que tende a atender melhor a sociedade como um todo”, afirmou.Com informações da Agência Brasil.

Fonte: http://convergecom.com.br/tiinside/home/internet/15/07/2016/

para-especialista-antes-de-iot-se-consolidar-e-preciso-debater-privacidade-e-seguranca/

Zona Franca de Manaus inclui Economia Digital em incentivos fiscais

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Uma resolução do Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia criou três novos programas prioritários para investimentos em pesquisa e desenvolvimento no Polo Industrial de Manaus e um deles trata de setores diretamente ligados à economia digital.

Na prática, significa que o processo de aportes de P&D associados a incentivos fiscais da Lei de Informática ficam facilitados – por ser essa a finalidade primordial dos ‘programas prioritários’. Basicamente, a prestação de contas fica um pouco menos burocrática.

Até aqui eram sete desses programas prioritários, número ampliado para 10 com a resolução 12/2016, publicada nesta terça-feira, 19/7, no Diário Oficial da União. Foram criados os programas de economia digital, biotecnologia e de formação de recursos humanos.

No caso específico do programa prioritário de economia digital, passam a ser consideradas as seguintes áreas de investimentos em P&D:

1) Internet das coisas: tecnologias que envolvem a comunicação entre dispositivos eletrônicos, máquinas industriais, etc. à internet;

2) Segurança e defesa cibernética;

3) Cidades Inteligentes: diz respeito a utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação para facilitar a sobrevivência

4) Integração, processamento e análise de grandes volumes de dados (Big Data) e computação em nuvem;

5) Manufatura avançada: utilização de tecnologia avançada envolvendo sensores, processamento de dados e inteligência artificial na automação de linhas de produção;

6) Tecnologias de Informação e Comunicação aplicadas às áreas de Saúde, Educação, Segurança, Energia e Mobilidade;

7) Telecomunicações.

 

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=42996&sid=3

ATOS FORNECE INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA OS JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Sistemas de transmissão de dados terão grande impacto e oferecerão uma experiência inédita aos usuários nos Jogos Olímpicos

 

A distribuição de resultados para o mundo em menos de meio segundo, sem erros, é um marco tecnológico que levou anos para ser desenvolvido e promete ser alcançado pela Atos, nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Motivada pela maturidade da tecnologia móvel, a Atos, empresa global de serviços digitais e parceira de TI do Comitê Olímpico Internacional (COI), gerenciou os esforços tecnológicos do COI para permitir que resultados e outros dados fossem compartilhados on-line e por meio de meios tradicionais de forma mais rápida, em qualquer plataforma e em qualquer lugar.
Visando distribuir os resultados, informações de evento e de atletas para o público e para a mídia por todo o mundo, a Atos fortaleceu seus sistemas com novas tecnologias, como o Olympic Video Player (OVP), que oferece resultados, estatísticas, biografias e conversas em mídia social, em tempo real, para espectadores, tudo reunido e integrado em apenas uma tela. O Olympic Video Player vai exibir conteúdos nunca antes vistos, com apenas um clique. Sejam quais forem os dispositivos, onde quer que estejam, os espectadores dos Jogos Olímpicos terão em suas mãos opções e controle sobre como, onde e quando assistirem, nos territórios onde os detentores dos direitos de transmissão escolherem o uso do OVP.
A Atos fornece os seguintes sistemas de TI para os Jogos:
•  Sistemas de Gerenciamento dos Jogos: disponível na nuvem dos parceiros internos da Rio 2016, esse sistema oferece apoio às operações e planejamento dos Jogos. Credenciamento de mais de 300 mil pessoas; entradas e qualificações de esportes, gerenciamento do portal para apoiar 50 mil voluntários.
•  Sistemas de Difusão de Informações: grupo de sistemas que fornece resultados em tempo real para a mídia e para a família olímpica e paraolímpica. Isso inclui o Sistema de Informação para Comentaristas (Commentator Information System – CIS), e myIfo+, que oferece informações para mídia, atletas, juízes, técnicos e patrocinadores.
Os sistemas de resultados estão disponíveis nos estádios olímpicos, no Centro de Imprensa Principal (Main Press Center), no Centro de Transmissão Internacional (International Broadcasting Center) e, remotamente, nos estúdios de transmissoras para oferecer apoio à mídia na reportagem dos eventos à medida que acontecem.
CIS: gerenciado centralmente na Central de Operações Tecnológicas, o CIS fornece a comentaristas e jornalistas uma tecnologia com tela sensível ao toque que fornece resultados em tempo real, tão rápidos que os resultados podem ser visualizados antes da multidão comemorar. Também será a primeira vez que transmissoras terão acesso ao sistema para todos os esportes olímpicos e 12 esportes paraolímpicos.
•  myInfo+: aplicativo de internet que permite que representantes de mídia credenciados, oficiais dos esportes e atletas acessem as informações disponíveis. Pela primeira vez, os resultados ao vivo serão disponibilizados para todos os esportes Olímpicos e Paraolímpicos. Ele também fornece informações de calendário de competições, tabelas de classificação, notícias sobre transporte e registros esportivos. Tudo isso disponível nos laptops de usuários, que podem ajustar suas homepages para destacar os países em que desejam focar durante os jogos.
“Os sistemas de TI da Atos permitirão a reportagem instantânea de 6 mil horas de cobertura dos Jogos Olímpicos para todo o mundo pelos meios tradicionais de televisão e digitalmente, pelos bilhões de laptops, tablets e smartphones.“Esses jogos serão verdadeiramente globais, não só por conta de todos os países representados nele, mas pela contribuição dada pelo trabalho da Atos levando os jogos para todo o Mundo”, afirma Elly Resende, diretor de tecnologia da Rio 2016.
A Atos fornece soluções de TI para os Jogos Olímpicos desde 1992. Para os Jogos Olímpicos Rio 2016, mudou seu modelo de hospedagem de serviços TI para usar serviços Cloud fornecidos pelos parceiros de hospedagem da Rio 2016.
No Brasil, a empresa conta com cerca de 2.000 colaboradores, distribuídos nos escritórios de São Paulo e Londrina, este último com Centro de Operações inaugurado em 2013, além das equipes alocadas nas estruturas de clientes em diversas cidades do Brasil.

 

 

Fonte: http://www.datacenterdynamics.com.br/focus/archive/2016/07/

atos-fornece-integra%C3%A7%C3%A3o-de-tecnologias-para-os-jogos-ol%C3%ADmpicos-rio-2016

terça-feira, 23 de agosto de 2016

 

 

 

 

De 23 à 25 de Agosto de 2016 acontece em Indaiatuba a 7ª Feira das Indústrias & Negócios de Indaiatuba e Região.

Com cerca de 100 Stands da indústria, comércio e unidades de ensino, o pavilhão estima receber cerca de 7mil pessoas durante os três dias de exposição e conta ainda com 12 palestras de ótimo conteúdo e profissionalismo!

 

A MAXLAN Tecnologia estará presente nos stands de nº 71 a 73, visite-nos ! Será um prazer recebê-los!

Também promoveremos a Palestra “Ameças de Segurança no Mundo Digital” no primeiro dia, às 20h15, no Auditório da Exposição!

Para detalhes da programação de palestras que acontecerão dentro da Feira durante os dias de funcionamento acesse: http://www.feiradasindustrias.com.br/cadastramento/

 
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