O 4G tem sido a salvação econômica das operadoras móveis no Brasil em 2016 ao apresentar uma taxa constante de crescimento. O serviço cresceu 208% em 12 meses e chegou a 36,6 milhões de terminais ativos em maio, de acordo com dados da Anatel, divulgados na semana passada. Mas há uma questão a ser discutida: a cobertura ofertada. Mesmo que muito acima do que estabelece as diretrizes da Anatel para a aquisição das frequências, o 4G – como aconteceu com o 3G – cresce nos municípios de maior desempenho econômico e está presente em 558 municípios, com 55% da população economicamente ativa, ou 9,6% do total de municípios – 5770.
As velocidades das redes LTE não são uniformes. Elas tendem a variar entre operadoras. Com dados de fevereiro, de um estudo da Open Signal, o portal Teleco informa que a Vivo possuia a maior velocidade de 4G no Brasil com média de 15 Mbps, seguida da Oi (13 Mbps), Claro (12 Mbps), Tim (9 Mbps) e Nextel (3 Mbps).
Já o 3G – que perde base para o 4G de forma constante – está presente em 4.791 municípios do país, com pouco mais de 700 municípios, ou cerca de 6 milhões de brasileiros ainda sem serviço, ou 3,2% da população.
Mas é fato que em 2062 municípios, o serviço 3G é prestado sem concorrência e por apenas um único provedor. Isso representa que 21 milhões de brasileiros não têm acesso a disputa entre as operadoras. A concorrência entre as quatro grandes operadoras acontece em apenas 438 municípios, que atendem a 20,8% da população, ou 42.607.622 milhões.
Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/
start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=42985&sid=17#.V5-J1DsrLIV