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Brasil cai nove posições em ranking de TI do Fórum Econômico Mundial

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O Brasil caiu nove posições no ranking do relatório global de tecnologia da informação, divulgado na quarta-feira (23) pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês). Depois de mostrar recuperação e subir cinco posições em 2013, para o 60º lugar em uma lista de 148 países, o Brasil voltou a recuar, e ficou no 69º lugar este ano.
As seis primeiras posições no ranking de 2013 foram mantidas este ano: Finlândia, Cingapura, Suíça, Holanda, Noruega e Suécia.
Realizado em parceria com uma rede de organizações em todo o mundo, o estudo avalia a influência e os impactos da tecnologia da informação e comunicações (TIC) para o desenvolvimento e a competitividade de 148 países. O relatório é baseado na análise de quatro vertentes: infraestrutura, qualificação e custo de acesso à tecnologia; preparo de governos, empresas e pessoas para o uso da TIC; ambiente de inovação, de negócios, político e regulatório; e impactos econômicos e sociais gerados pela tecnologia.
Segundo o estudo, a pior colocação do Brasil no ranking está no item de ambiente de negócios e inovação: 121º lugar. No item habilidades, o país aparece na 86ª colocação. Já no subíndice de uso, o Brasil está na 54ª posição – 66º em uso individual, 56º em uso governamental e 33º em uso nos negócios.
O WEF aponta que, desde o início da crise financeira em 2008, a economia global registra uma mudança em seus padrões de crescimento. Economias avançadas têm crescimento negativo ou lento, enquanto os mercados emergentes – incluindo o Brasil – continuaram a mostrar expansão robusta.
“Apesar desse progresso dos Brics, observamos recentemente que muitas dessas economias emergentes estão tendo dificuldades para manter o rápido crescimento econômico dos últimos anos. Muitas das condições favoráveis que incentivavam esse crescimento começaram a desaparecer. Isso pode ter consequências não apenas para esses países, mas – dado seu tamanho e crescente importância em um mundo interconectado – também para a economia global no longo prazo”, diz o relatório.

Do G1, em São Paulo