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Kassab interessado em reestruturar conselho consultivo da Anatel

segunda-feira, 11 de julho de 2016

O novo Ministro parece empenhado.  Na área de telecomunicações, diz que proposta parte de demanda de setores da sociedade atualmente não representados.

O novo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, do governo do presidente interino Michel Temer pretende modificar o conselho consultivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ele discursou na tarde de hoje, 01, durante a abertura do 8º ISP – Encontro Nacional de Provedores, realizado pela Abrint, em São Paulo. Foi o primeiro evento solene em que ele participou como ministro da pasta.

“Devemos reestruturar o conselho consultivo da Anatel para aumentar a participação desse segmento [provedores] e de outros da sociedade não representados”, disse.  Ele não detalhou, porém, em que implicará a reestruturação.

“Vamos rediscutir a composição do conselho para que possamos readequá-lo para que todos tenham a oportunidade de participar. Talvez até em um sistema de rotatividade. É uma demanda não só desse setor, mas de outros”, afirmou. Ele não disse quais, no entanto.

Atualmente o Conselho Consultivo é formado por 12 integrantes. Os nomes são definidos por decreto da Presidência da República, em mandatos de três anos. São sempre dois representantes de Senado, Câmara, Poder Executivo, entidades de classe das operadoras, entidades dos usuários, e entidades representativas da sociedade. É papel do conselho, entre outras coisas, avaliar os relatórios anuais de trabalho da Anatel e opinar quanto a questões de regime público ou privado no setor de telecomunicações.

No momento, o Conselho Consultivo tem apenas metade das cadeiras ocupadas: pelo Poder Executivo, Alan Trajano tem mandato até fevereiro de 2018; pela Câmara dos Deputados, Cristiano Lopes, que fica até fevereiro de 2017; duas por entidades de usuários, ocupadas por Flávia Lefévre e Igo Salaru, até fevereiro de 2017 e 2018, respectivamente; por representante da sociedade, Marcio Patusco, até fevereiro de 2017; pelas operadoras, Carlos Duprat, que também tem mandato até fevereiro de 2017.

 

 

 

Fonte: http://www.telesintese.com.br/kassab-quer-reestruturar-conselho-consultivo-da-anatel/

Será que unir em apenas um Ministério os setores de comunicações, ciência e inovação é uma boa idéia?

domingo, 10 de julho de 2016

Para o Ministro Kassab, parece que sim, pois a sinergia entre comunicações, ciência e inovação permite a reorganização das pastas.

 

 

O ministro Gilberto Kassab defendeu na terça-feira (31) a fusão entre os ministérios que resultou na pasta da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Em almoço oferecido pelo Conselho Superior da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), ele afirmou que existe o consenso de que o governo reorganizou a estrutura ministerial.

“Existe muita sinergia e vinculação entre as comunicações, a ciência, a inovação e a pesquisa. Serão cinco secretarias diretamente ligadas ao ministro, que terá mais força perante à sociedade, e o legitimará a conseguir avançar mais em todos os setores desse novo ministério”, disse Kassab.

Segundo o ministro, os desafios são “inúmeros” em virtude dos avanços e conquistas dos últimos anos. “O que temos em relação à radiodifusão e à tecnologia comparado ao que tínhamos há 30 anos são melhorias notáveis. Vou ter uma relação com o setor harmônica e companheira, para que possamos solucionar problemas e trazer progressos para o Brasil.”

Kassab apontou ainda uma “convergência” entre a visão dos radiodifusores e a do MCTIC. “Vamos desburocratizar, trazer mais tecnologia, avançar na internet, na transferência do analógico para o digital e proporcionar segurança aos investidores, senão o setor não progride. Vamos avançar rápido”, assegurou.

Durante o evento, o presidente da Abert, Daniel Slavieiro, declarou apoio à transferência de competências e o fortalecimento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Para Slavieiro, o ministério precisa de mudanças estruturais. “O radiodifusor tem convido com processos morosos que são meramente burocráticos, cartoriais, por conta de falta de estrutura, falta de investimento em sistemas”, afirmou.

Sobre o setor de rádio, Slavieiro reconheceu a migração da faixa AM para FM como a questão mais significativa nas últimas décadas, mas defendeu a revisão dos valores das multas, notificações e processos de aumento de potência. Sobre TV, pediu uma diretriz firme do ministério para que o cronograma de desligamento do sinal analógico seja cumprido.

Participaram do almoço representantes das câmaras de rádio e televisão da Abert e de associações estaduais, além dos futuros secretários do MCTIC Vanda Bonna Nogueira (Radiodifusão), Maxmiliano Martinhão (de Inclusão e Internet) e André Borges (Telecomunicações).

 

 

Fonte: http://computerworld.com.br/gilberto-kassab-defende-fusao-dos-ministerios

REDE LTE – Brasil em 4º na America Latina

terça-feira, 5 de julho de 2016

 

A 5G Américas, entidade que representa fornecedores de tecnologias de telefonia móvel, divulgou hoje, 02, um ranking para a penetração das redes LTE nos diversos países da América Latina. O Brasil, maior país da região em área e população, ficou em quarto lugar, com cerca de 15,51% das pessoas com acessos do tipo. O ranking considera a quantidade de linhas sobre o total da população no primeiro trimestre do ano.

O Uruguai é o primeiro colocado, com 55,88% das pessoas usando o LTE. O Chile vem em segundo (20,22%), e a Argentina em terceiro (16,02%). Considerando a região, o índice apresenta penetração LTE de 11,35% sobre o total da população latino-americana. Isto representa um crescimento de 2,44 pontos percentuais frente ao quarto trimestre de 2015, quando a penetração total da América Latina era de 8,91%.

O índice confirma que a América Central continua sendo a região mais lenta para adoção da LTE na América Latina, com 3 mercados da área: Honduras, Guatemala e Nicarágua – exibindo níveis de penetração inferiores a 1%. El Salvador e Cuba mantém-se como os únicos dois mercados da região sem nenhuma rede LTE com oferta comercial destes serviços durante o primeiro trimestre de 2016.

O índice de penetração da LTE foi elaborado pela 5G Americas com informações estatísticas fornecidas pelas consultorias: 451 Research, Carrier & Asociados (Argentina), ITC SA (Uruguai), Ovum, Teleco (Brasil), The Competitive Intelligence Unit – The CIU (México), e dados populacionais da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL).

 

Fonte: http://www.telesintese.com.br/brasil-e-o-4-pais-da-america-latina-em-uso-lte/

 

 

O UBER está conquistando os brasileiros de forma avassaladora !

domingo, 3 de julho de 2016

 

A Uber Technologies triplicou o número de solicitações de viagens de carros por meio de seu aplicativo nos quatro primeiros meses do ano na América Latina, que se tornou a região de mais rápido crescimento para a empresa.

A convergência de uso generalizado de smartphones e transporte público insuficiente tem gerado uma demanda crescente, do México à Argentina, e os lucros do primeiro país estão ajudando a financiar a expansão da empresa, disse o gerente-geral regional da Uber para a América Latina, Rodrigo Arévalo.

O Brasil deverá passar à frente do México e se tornar o maior usuário do aplicativo Uber na América Latina neste ano, porque os motoristas brasileiros estão buscando complementar suas rendas em meio à pior recessão do país em um século, disse ele.

A Uber planeja lançar seu novo serviço de compartilhamento de carros UberPool no Rio de Janeiro antes dos Jogos Olímpicos, em agosto, e enxerga um enorme potencial de maior crescimento na região, que tem cerca de 600 milhões de habitantes.

“Ainda estamos apenas na ponta do iceberg”, disse Arévalo, em entrevista, em Cartagena, Colômbia, na semana passada. “Ainda há muito que fazer em termos de acesso para que estejamos à disposição de toda a população e nos tornemos parte da solução aos congestionamentos de trânsito”.

Quatro das 10 cidades mais congestionadas do mundo em 2015 estavam na América Latina, segundo um índice global compilado pela provedora de navegação de satélite TomTom, com sede em Amsterdã. A Cidade do México lidera a lista, que inclui as cidades brasileiras do Rio de Janeiro, de Salvador e de Recife.

A Uber escolheu a Cidade do México para sua primeira incursão na América Latina, em 1o de julho de 2013. Hoje a empresa está nas ruas de 45 cidades de 10 países da região, somando mais de 2 milhões de usuários por semana.

Assim como em Bogotá e em outras cidades da região, a chegada da Uber a Buenos Aires, há sete semanas, foi recebida com protestos de taxistas e bloqueios de vias. Ao mesmo tempo, a adesão de usuários e motoristas na capital argentina tem sido mais rápida do que em qualquer outra parte da América Latina, disse Arévalo.

 

 

 

Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/

brasil-deve-liderar-area-de-mais-rapido-crescimento-do-uber

Estratégia e Negócios – Por que ainda não pensei em TI ??

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Algumas organizações ainda não compreenderam, ou não querem perceber, é que sua indústria ainda não foi afetada, mas será em breve.

Então, como gerenciar a operação de TI em um mundo digital ?

A transformação digital é o conceito do momento. Embora muito comentada por executivos e profissionais de TI, são poucas as empresas que, de fato, são totalmente digitais. É um engano pensar que temos que nos preparar para esta transformação como se fosse algo que tivesse uma data certa para chegar, pois ela já acontece. O que algumas organizações ainda não compreenderam, ou talvez não queiram perceber, é que sua indústria ainda não foi afetada, mas será em breve. E essa mudança pode vir de um concorrente que não seja do mesmo mercado ou que ainda nem exista.

Mas afinal, o que é transformação digital? Não é simplesmente ter um app no smartphone ou mover todos os seus dados para a nuvem. A transformação digital é uma mudança de mentalidade, onde a TI não é mais uma área de apoio e, sim, o cerne da empresa.

Neste cenário, o nível executivo de TI fica em uma encruzilhada, onde a área deve manter seus serviços antigos em funcionamento e sendo atualizados mas, por outro lado, precisa ser leve, flexível e rápida, para entregar novos serviços em plataformas e formatos diferenciados.

Este é o modelo bimodal – duas TIs com objetivos e resultados diferentes. E como a empresa terá duas equipes e dois ambientes produtivos? Os desafios já não são suficientemente grandes para apenas uma TI? Talvez, agora, a transformação digital não pareça assim tão fácil.

O caminho para as operações de TI suportarem a transformação digital é garantir que algumas capacidades básicas sejam colocadas em prática, como interatividade e facilidade de uso para os clientes e funcionários, por exemplo. Afinal, eles utilizam aplicativos ‘Google-like’ que respondem perguntas e interagem utilizando o comportamento e a localização. Ao mesmo tempo, outra capacidade fundamental é atuar em ambientes heterogêneos, utilizando o que há de melhor em cada um deles, como por exemplo, a escalabilidade das nuvens públicas tais quais Amazon (AWS) e Microsoft (Azure), sem perder os investimentos no ambiente privado (físico e virtual).

Obviamente, existem capacidades que hoje são praticadas em silos e, a partir de agora, terão que cobrir todo o ciclo de vida dos serviços de negócios, como o gerenciamento de serviços de TI (ITSM) e de segurança e conformidade. Estas capacidades devem atender aquelas duas TIs e responder adequadamente aos seus requisitos.

Todas essas questões só podem ser facilitadas com o uso sistemático e estruturado de automação, que não se atenha a um produto ou fabricante, mas que permita o atendimento da TI em suas operações diárias e pense nas inovações do futuro. Este processo de automação irá amadurecer à medida que o mercado mudar e novos desafios forem encontrados, mas sempre melhorando. E irá, também, permitir que diversas destas capacidades se integrem e atuem como um sistema inteligente e autônomo, quando possível. Pode parecer surreal, mas é o que várias empresas estão colocando em prática. Ao invés de gastar horas em salas de crise, elas estão implantando sistemas que identificam, priorizam e, em alguns casos, autor-remediam seus ambientes.

A empresa que pensa como cliente e automatiza seus processos não lucra apenas ao oferecer confiança, custo, credibilidade e segurança diferenciados; ela ganha também ao obter fidelização, capacidade de gerenciar mais usuários e expandir seus serviços para novos mercados. Tudo isso feito por meio de tecnologias já disponíveis e com base na infraestrutura tecnológica das companhias – importantes atalhos para a transformação digital.

 

Fonte: http://computerworld.com.br/como-gerenciar-operacao-de-ti-em-um-mundo-digital

 

A importância da TI nas estratégias de negócio

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Tenho participado de inúmeros eventos com CIOs e gerentes de TI e observo, com apreensão, que muitas empresas ainda olham e agem como se a área fosse meramente operacional. Desta forma, acabam podando as iniciativas inovadoras dos CIOs. Além disso, também há certa relutância por parte de alguns destes profissionais em adotar novos conceitos e tecnologias.

Entretanto, é inevitável buscar a inovação – ela é considerada a principal responsável pelo aumento das receitas das empresas nos próximos anos. Na prática, com o contínuo aumento da competição causada pela globalização e a crescente digitalização da sociedade, a simples busca por maior produtividade e custos menores tornou-se básica, uma obrigação para se manter no mercado, embora insuficiente para melhorar sua competitividade. A globalização exige que as empresas brasileiras, para serem competitivas, mantenham-se, no mínimo, em igualdade de condições tecnológicas com seus concorrentes externos.

Os sinais de fumaça, indicadores que as mudanças são inevitáveis, estão aparecendo em todos os lugares. O cenário de negócios, em consequência, está cada vez mais complexo e instável. O resultado é a deterioração dos resultados em muitas empresas e o aumento significativo da possibilidade destas e, às vezes, do próprio setor onde elas operam, sofrerem uma ruptura tecnológica que vai afetar a sobrevivência.

Como a tecnologia está cada vez mais inserida no negócio, podemos até nos arriscar a dizer que no futuro não teremos mais “TI fazendo parte do negócio”, mas “o próprio negócio sendo TI”. O tempo em que existia um setor de TI isolado, definitivamente, já passou. As empresas que ainda estão no estágio de buscar alinhamento entre TI e negócio perderam o trem. Ele já saiu da estação e elas tem que dar um salto de escala para se reposicionarem. Questão de sobrevivência.

Para recuperar o tempo perdido, a postura relutante tem que ser transformada em ações proativas. Os CIOs devem atuar como advisors, direcionando as estratégias digitais da corporação e identificando quais tecnologias farão diferença competitiva. Esta é uma mudança e tanto. De maneira geral, com uma TI com postura operacional, as empresas fazem seu plano estratégico e, então, escrevem o famoso Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Agora, não é mais possível pensar em estratégias de negócio sem TI, pois uma se confundirá com a outra.

Apesar dos desafios, os CIOs estão muito bem posicionados para cumprirem este novo papel. TI é uma área que já consegue visualizar toda a empresa. Uma área de TI que implementou um ERP ou outros sistemas já teve contato com a maioria dos processos de negócio. É uma posição privilegiada, que não pode e nem deve ser desperdiçada.

Contudo, é importante que o CIO desenvolva novas capacitações e habilidades, indo além do conhecimento das tecnologias. O CIO não deve assumir mais o papel de CTO e gastar a maior parte de seu tempo com fornecedores em discussões técnicas. Deve estar engajado em debates com executivos de negócio, estratégias da empresa e ameaças e riscos que afetam seu setor de indústria. Deve ser fluente na linguagem do negócio e não em terabytes, siglas de servidores e versões de sistemas operacionais. Deve saber vender a tecnologia como meio de inovar os negócios, ou seja, habilidades de apresentação, evangelização e motivação são importantes. É uma mudança de mindset e vai exigir, para os CIOs com viés mais técnico, um esforço significativo.

Por sua vez, a empresa deve reconhecer o papel estratégico de TI em seu negócio e posicionar a função adequadamente. Uma TI subordinada a uma gerência financeira ou operacional vai se concentrar nos custos e, dificilmente, terá margem de manobra para influenciar e implantar inovações que afetarão toda a empresa. A função passa, automaticamente, a ter muito mais responsabilidade, pois agora é parte essencial da própria definição das estratégias do negócio. Deixa, então, de ser uma simples operadora de processos automatizados.

Assim, aquele PDI, que simbolizava uma área de TI sempre em stand by, à espera das definições estratégicas, passa a ser a estratégia do negócio. O rápido avanço tecnológico não permite descanso. A tecnologia de ponta de hoje estará comoditizada em pouco tempo e as janelas de oportunidade abrem e fecham com muita rapidez. Apenas as empresas que reconhecerem a TI no nível estratégico conseguirão se manter competitivas na sociedade digital. TI deixa de ser um setor, para ser a própria empresa. Ou pelo menos estará inserida dentro dela.